Pérolas do livro de Rute
“Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (Rute 1:16-17).
Temos nessas linhas um exemplo de fidelidade e devoção.
1. Não se limitam às vantagens pessoais;
2. Não se limitam ao tempo;
3. Não se limitam aos costumes ou à velha religião;
4) Não se limitam, outrossim, ao povo, ou à terra…
Deus valoriza esse tipo de fidelidade e devoção (cf.Rm 8:38-39).
A resposta de Rute no verso supracitado é uma expressão clássica de lealdade até à morte. Lembra-nos das palavras de Cristo: “Todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” (Lc 14:33; cf. Jo 11:16)
Algumas preciosas lições extraídas do texto:
*“Onde quer que tu fores irei”* – Rute renunciou suas próprias escolhas, para escolher a vontade de Deus. (...).
*“Onde quer que pousares, ali pousares eu”* – A vontade de Deus determinaria a sua jornada, como peregrina. A partir dali, Rute andaria e pousaria de acordo com a direção do alto…
*“O teu povo é o meu povo”* – Rute entendeu que escolher ir para Belém a incluiria dentro da esfera do povo de Deus, para receber as bênçãos e as mesmas perseguições…
*“O teu Deus é o meu Deus”* – Ela reconheceu o Deus da aliança como seu…
*“Onde quer que morreres, morrerei eu”* – Rute declara sua disposição de participar da mesma vida e também da mesma morte que Noemi…
*“Ali serei sepultada”* – A vida dela seria um testemunho vivo por meio da vida ressurreta, que vem da nossa morte com Cristo e ressurreição com Ele…
*“Faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti”* – Rute desejava o total cumprimento da vontade de Deus, mesmo que, como Pedro, ainda tivesse o entendimento pleno do que sua escolha envolveria. Mas o Deus de Israel era capaz de levá-la até o fim, como fez, porque encontrou um desejo genuíno no seu coração. (...).
“Vendo, pois, Noemi que de todo estava resolvida a acompanhá-la, deixou de insistir com ela… Assim, voltou Noemi da terra de Moabe, com Rute, sua nora, a moabita; e chegaram a Belém no princípio da sega da cevada” (Rute 1:6-22).
Ambas voltaram da terra de Moabe para Belém (a casa do pão), e qual foi o resultado das escolhas de Rute?
O casamento de Boaz com Rute.
”E também tomo por mulher Rute, a moabita, que foi esposa de Malom, para suscitar o nome deste sobre a sua herança, para que este nome não seja exterminado dentre seus irmãos e da porta da sua cidade; disto sois, hoje, testemunhas.* (Rute 4:10)
Rute se manteve fiel à vontade de Deus (na pessoa de Noemi: agradável, minha delícia, tipifica a vontade de Deus) e assim encontrou Boaz, o dono do campo (tipologicamente significa Cristo e as suas insondáveis riquezas).
Como fruto dessa abençoada união, nasceu posteriormente Davi, um homem segundo o coração de Deus e da genealogia de Jesus Cristo. (Mt 1:1-17)
Boaz e Rute, uma bela união que tipifica Cristo e Sua amada Noiva.
Glória a Deus!
(¹Comentários B.V.N)
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