O lugar do testemunho do Senhor
Esdras 1: 2-4: “O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem dentre vós, de todo o seu povo, há? Que o seu Deus seja com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor Deus de Israel (Ele é o Deus), que está em Jerusalém. E todo aquele que permanecer em qualquer lugar onde peregrinar, que os homens do seu lugar o ajudem com prata, e com ouro, e com bens, e com animais, além da oferta voluntária para a casa de Deus, que está em Jerusalém”.
Para a natureza, havia pouca coisa que atraísse alguém a Jerusalém. Ela jazia como um monte queimado e em ruínas no meio de uma terra desolada. Mas para a fé, havia uma atração que a natureza não conseguia compreender. Era a cidade de Deus, o lugar do Nome — o único lugar na Terra para o qual um povo grato poderia, segundo as Escrituras, trazer suas oferendas e onde os culpados poderiam trazer um sacrifício pelo pecado.
Para os crentes de hoje, não existe um lugar tão sagrado nesta cena; "Nem em Jerusalém, nem neste monte" é o nosso local de adoração. Mas nosso Senhor disse: "Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio". Onde Ele é reconhecido como único Cabeça e Senhor, e Seus remidos são reunidos a Si mesmo, é o que corresponde ao lugar onde Ele estabeleceu Seu nome na antiguidade. Assim reunidos, Ele conduz Seus santos ao santuário celestial, e ali atrai seus corações para oferecerem o sacrifício de louvor e ação de graças. Retornar a essa simplicidade, como era no princípio, pode muito bem ser o desejo de nossos corações. Desde a luz crescente da Reforma, tem havido tais agitações de coração e consciência entre os filhos de Deus: anseios por mais da simplicidade dos primeiros dias, com uma maior apreciação de Cristo, uma separação do santo e do profano.
(Henry Allan Ironside)
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