CRISTO, NOSSO ALIMENTO
É nosso privilégio, como aqueles que foram “batizados na morte de Cristo e ressuscitados pela fé no poder de Deus” (Cl 2.12), alimentarmo-nos de Cristo como “o pão da vida que desceu do céu” (Jo 6.51).
Este é o nosso alimento nesta peregrinação – Cristo apresentado pelo ministério do Espírito Santo através das Escrituras; enquanto que, para nosso refrigério espiritual, o Espírito Santo veio, como o fruto precioso da Rocha ferida – Cristo, que foi ferido por nós. Tal é a nossa parte neste mundo.
Ora, é evidente que, a fim de podermos desfrutar uma parte como esta, os nossos corações devem estar separados deste presente século mau - de tudo aquilo que poderia despertar a nossa cobiça como aqueles que vivem na carne. Um coração mundano e carnal não encontrará Cristo nas Escrituras nem poderá apreciá-Lo, se O encontrar.
O maná era tão puro e mimoso que não podia suportar contato com a terra. Por isso descia sobre o orvalho (Nm 11.9) e tinha de ser recolhido antes do sol se elevar. Cada um, portanto, devia levantar-se cedo e recolher sua parte. O mesmo acontece com o povo de Deus agora: o maná de ontem não serve para hoje, nem o de hoje para amanhã. Devemos nos alimentar de Cristo a cada dia que passa, com novas energias do Espírito, do contrário deixaremos de crescer.
Ademais, devemos fazer de Cristo o nosso primeiro objetivo. Devemos buscá-lo “cedo”, antes das “outras coisas” terem tempo de se apoderar de nossos pobres corações. É nisto que muitos de nós, enfim, falhamos! Damos um segundo lugar a Cristo, e como consequência ficamos fracos e estéreis. O inimigo, sempre vigilante, aproveita-se de nossa indolência espiritual para nos roubar a bem-aventurança e forças que recebemos nutrindo-nos de Cristo. A nova vida do crente só pode ser alimentada por Cristo. “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, quem de mim se alimenta também viverá por mim” (Jo 6.57).
Estudos sobre o livro do Êxodo -C. H. Mackintosh
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