Chamados para serdes santos

Chamados para serdes santos

'A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.' (Romanos 1:7)

<"Santos irmãos"> Ser santo é ser separado para Deus para um propósito definido (ver Rm1:1-2). O termo "separado" inclui ser escolhido (At 9:15), designado (1 Tm 2:7) e enviado (At 13:2-4). O termo está relacionado diretamente com 'Sagrado', conforme o verso dois (Sagradas Escrituras). Neste termo correlato, as palavras gregas hagios, hagiosyne, hagiazo e hagiasmos, usadas neste livro (Romanos), têm o mesmo radical que, principalmente, quer dizer separado, apartado. Hagios é traduzido por sagradas no v. 2; pelo adjetivo santo em 5:5; 7:12; 9:1; 11:16; 12:1; 14:17; 15:13, 16: 16:16; e pelo substantivo santos no v. 7; 8:27; 12:13; 15:25, 26, 31; e 16:15. Hagiosyne é traduzido por santidade no v. 4. Hagiazo é um verbo que, em 15:16, é usado no participio e é traduzido por santificada. Hagiasmos se traduz por santificação em 6:19, 22. Por isso, ser santo é ser separado, apartado (para Deus). Os santos são os separados, os apartados (para Deus). A santidade é a natureza e a qualidade de ser santo. A santificação (para Deus) é o efeito prático, o caráter em atividade e o estado consumado resultante de ser santificado. O evangelho de Deus diz respeito ao Filho de Deus, Jesus Cristo, nosso Senhor. 

"Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus, 2o qual é fiel àquele que o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de Deus." (Hebreus 3:1-2) 

Essa pessoa maravilhosa possui duas naturezas: a divina aqui, ao chamar os destinatários deste livro de "santos irmãos", o autor queria lembrar-lhes que não deviam permanecer comuns no judaísmo, mas deviam ser separados para Deus para o Seu propósito. 

O conceito deste livro (Hebreus) está centralizado na natureza celestial das coisas positivas. Primeiro, assinala que Cristo hoje está sentado nos céus (1:3). entrou nos céus (9:24), passou pelos céus (4:14) e tornou-se mais elevado do que os céus (7:26). Depois, desvenda o chamamento celestial (v. 1), o dom celestial (6:4), as coisas celestiais (8:5), a pátria celestial (11:16) e a Jerusalém celestial (12:22). Além disso, diz-nos que estamos arrolados nos céus (12:23) e que Deus nos adverte hoje dos céus (12:25). Todas as coisas do Antigo Testamento que eram mantidas pelo judaísmo eram de natureza terrena. Neste livro, a intenção do autor era mostrar aos cristãos hebreus o contraste entre a natureza celestial do Novo Testamento e a natureza terrena do Antigo Testamento, para que abandonassem as coisas terrenas e se apegassem às celestiais.

O Apóstolo é Aquele que nos foi enviado da parte de Deus e com Deus (Jo 6:46; 8:16, 29). O Sumo Sacerdote é Aquele que foi reenviado a Deus da nossa parte e conosco (Ef 2:6). Como Apóstolo, Cristo veio até nós com Deus para compartilhar Deus conosco, a fim de que participemos da Sua vida, natureza e plenitude divinas.
Como Sumo Sacerdote, Cristo foi até Deus conosco para apresentar-nos a Deus, a fim de que Ele cuide plenamente de nós e de toda a nossa causa.
Como Apóstolo, Ele é tipificado por Moisés, que veio de Deus para servir a casa de Deus (vv. 2-6) e, como Sumo
Sacerdote, é tipificado por Arão, que ia até Deus com a casa de Israel apresentar os seus casos (4:14-7:28).

Soli Deo Gloria!

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