ESTUDO DA EPÍSTOLA AOS ROMANOS - PARTE 03
O EVANGELHO PARA O CRENTE
(Nota preliminar do Editor: Amados, esse assunto de Romanos 7 - no que diz respeito à Lei - é bastante complexo. A consideração do irmão R.B.Jones é bastante esclarecedora, porém, precisamos ser flexíveis e estar abertos também para considerarmos essa questão do ponto de vista abrangente, ou seja, também dos outros irmãos que já tocaram nessa verdade, para aprendermos e retermos o que for bom, segundo a verdade em Jesus. Precisamos do bendito Espírito para nos desvendar nossos olhos. Que o Senhor traga a sua luz e a sua verdade para estarmos firmados na Palavra viva e eficaz, crescendo em tudo nele, nosso Cabeça. Deus vos abençoe!)
Da Lei Para a Graça - Rm 7
O capítulo 7 de Romanos é bem difícil e sabemos ele que tem sido motivo de discussão e contenda durante muito tempo. Precisamos de um coração humilde de criança enquanto o estudamos. Oremos para que o Senhor nos livre da mente tendenciosa e preconceituosa. Se tivermos certeza de que sabemos tudo sobre ele e que nenhuma teoria pode estar certa além da nossa, não extrairemos nada dele. O que vou dizer é simplesmente aquilo que
entendo ser o significado do capítulo. Não haverá dogmatismo; em meu coração não existe qualquer sentimento de finalidade, mas sim uma mente aberta para receber qualquer correção, se aquilo que declaro não estiver de acordo com a mente de Deus conforme ela é manifestada aqui em Sua Palavra.
Vejamos primeiro a estrutura do capítulo: os três primeiros versículos são impessoais; nos versículos 4 a 6 temos o primeiro pronome pessoal no plural; do versículo 7 até o final encontramos o pronome "Eu" no singular. Isso pode indicar as divisões do capítulo, se acrescentarmos que a última é dividida em duas. Os versículos divisores são: 4, 7, 14. Em cada um deles encontramos um novo início. A primeira divisão, versículos 1 a 3 parece estar falando da nossa libertação da Lei por meio da morte. A segunda vai dos versículos 4 ao 6 e mostra o resultado real da lei sobre o coração não regenerado. A terceira vai do versículo 7 ao final e parece tratar com a dupla natureza do crente e o conflito inevitável entre elas. Parece que Paulo deu início ao assunto no capítulo 6.14 onde ele diz "não estais debaixo da lei". Não estamos? A resposta está no capítulo 7.1-3. Por que não estamos debaixo da lei? A resposta é dada do capítulo 7.4 até ao fim. No meio dessa longa passagem existe uma digressão (7-13) onde Paulo justifica a lei, após uma reflexão admissível sobre ela.
Por que então não estamos debaixo da lei? Primeiro por causa da incapacidade da lei de produzir santidade (Rm 7.4-6); segundo porque um estado de "nenhuma condenação” é uma condição essencial para a vida e o crescimento espiritual (Rm 7.14 ao fim).
A contenda principal sobre este capítulo surge da questão se esta passagem de autobiografia espiritual descreve o homem não regenerado ou o regenerado. Como um princípio geral, lembre-se que não é o costume da Escritura dar muito tempo ou espaço à experiência não regenerada. É difícil ver o quanto tal coisa poderia ser útil, principalmente uma discussão longa como esta. Seja qual for a interpretação aceita para este capítulo, não posso senão sentir que a finalização da discussão deve ser encontrada no primeiro versículo do capítulo 8: "Portanto, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus", e é uma infelicidade que estas palavras tenham sido separadas do capítulo 7. O argumento parece ser seguido a fim de alcançar a conclusão manifestada neste versículo, de que não existe agora, neste mesmo tempo presente, a despeito do conflito que prossegue, a despeito do dualismo em nosso ser, agora não há condenação para os que estão em Cristo! Existe uma necessidade de vigilância constante por parte do crente regenerado, pois são constantes os esforços irrepreensíveis do pecado residente querendo se manifestar; mas a despeito de tudo isso, há a realidade do novo homem. Parece que embora a condenação fosse inevitável, Paulo aqui discute todas as questões da situação a fim de chegar ao significado da verdade, estabelecê-la de forma clara, final e enfaticamente de uma vez por todas: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus".
Em Cristo Jesus
Os que estão em consideração aqui são aqueles que estão "em Cristo Jesus". Se estes são os que se acham na conclusão do argumento, então sinto que eles devem ser os
sujeitos do próprio argumento. Parece-me que o propósito de Paulo é mostrar que a despeito do dualismo da natureza e vida do crente, ele não é privado do favor gracioso e da paz em Cristo. De qualquer forma o capitulo 7 continua com o assunto geral do capitulo 6, isto é, a morte do crente com Cristo. Este é o centro, mas o capitulo 7 introduz uma nova aplicação ao assunto. A morte com Cristo em Romanos 6 é "morte para o pecado", mas a morte com Cristo em Romanos 7 é "morte para a lei". É a mesma morte. Morrer com Cristo significa morrer tanto para o pecado quanto para a lei.
No final do capitulo 6 encontramos a nota importante sobre o "fruto": "Que fruto vocês tinham naquelas coisas das quais vos envergonhais agora?". "Fruto para a santificação". Deus procura fruto para a santidade, e produzir tal fruto é um dos propósitos da nossa união com Cristo em Sua morte e em Sua vida. Quando chegamos ao capitulo 7 está claro que o pensamento da frutificação está na mente de Paulo. Ele fala do fracasso da lei em produzir fruto na vida humana, e visto que a lei falhou, levanta-se a necessidade de que deveríamos morrer para a lei e sermos unidos a Outro, por meio do Qual este fruto pudesse ser produzido. Esta é uma das razões porque precisamos sair de debaixo da lei, do seu fracasso, da sua incapacidade, estando ela fraca através da carne, para cumprir suas
próprias exigências, isto é, de produzir fruto para a santidade.
O fato óbvio de que o domínio da lei termina com a morte dos seus súditos é ilustrado em Romanos 8.1-3. A morte encerra todas as contas, desfaz todo elo e toda obrigação.
Não vamos parar para contemplar a ilustração, mas prosseguiremos perguntando: "Por que devemos morrer para a lei?" Existe algo errado com a lei? Nada! Entretanto ela falhou em produzir santidade nos seus súditos. Nunca houve a intenção de que a lei produzi-la. Deus sabia que ela não poderia fazer isso quando a deu. Se você quer saber por que ela foi dada, e a quem foi dada, leia 1 Tm 1.8-10. Ela foi enviada não para tornar os homens bons, mas para controlar o mal deles.
O Que Significa "na Carne"?
"Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte" (Rm 7.5).
Essa é uma declaração chocante: a lei não apenas era incapaz de produzir santidade, mas ela pôs em movimento o princípio do pecado. A lei não criou o pecado, mas deu energia a ele. Esse é o efeito inegável de restrição externa de qualquer espécie sobre a natureza pecaminosa. Neste versículo há uma referência ao período específico "quando
estávamos na carne". Foi então que a lei veio e deu uma nova energia ao pecado adormecido dentro de nós. A que tempo ele se refere? A sentença é de vital importância. Se
entendermos isso, poderemos entender muito mais. "Vós não estais na carne nas no Espírito" (Rm 8.9). Observe as duas declarações: "na carne" e "no Espírito". O que faz a diferença? O Espírito de habitação reside exatamente onde estamos. Se Ele habita em nós, então estamos no Espírito, e se Ele não está em nós, então estamos na carne; não temos união com Cristo. Isso é claro. Mas em quem o Espírito de Cristo habita? O Novo Testamento ensina que Ele habita em cada crente - "Porque sois filhos, Deus enviou o Espírito do Seu Filho aos nossos corações, clamando Abba, Pai" (Gl 4.6). Ninguém é filho de Deus se o Espírito de Deus não habitar nele; mas se o Espírito de Deus habita nele, por causa disso ele é um filho de Deus.
Andando "Segundo a Carne"
Desse modo, não podemos dizer que qualquer filho de Deus esteja "na carne". A expressão não é segundo a Escritura. Mas é possível um crente que não está "na carne", "andar segundo a carne", e isso é algo totalmente diferente. A distinção é importante. Paulo se refere à condição antes da regeneração quando diz: "Quando estávamos na carne" (Rm 7.5). Mas no versículo seguinte temos uma declaração diferente: "Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, para que pudéssemos servir em novidade de espírito e não na velhice da letra" (Rm 7.6). Não falo de forma dogmática, mas me parece que ele se refere àquilo que foi ensinado em Romanos 6.2-4: "Tendo morrido", morrido para o pecado, o pecado que nos prende, estamos libertados da lei. Não podemos ser libertados da lei se não formos libertados do pecado. A libertação da lei é o resultado da libertação do pecado. "Para que pudéssemos servir em novidade de espírito e não na velhice da letra" (Rm 7.6). Não é como no versículo seis "novidade de vida" e sim em "novidade de serviço". A novidade de vida vem através do morrer para o pecado e a novidade de serviço através do morrer para a lei. O fruto para a santidade depende do serviço a Deus. A lei despertou o pecado ao invés da santidade, mas não devemos concluir que ela não serviu a um propósito necessário. Ela com certeza manifestou a extrema pecaminosidade do pecado. "O pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma
coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno" (Rm 7.13). O pecado é desse modo estigmatizado como um maligno inimigo de Deus e um oponente implacável daquilo que é santo, justo e bom. Que coisa terrível deve ser o pecado, para que pudesse me matar através do conhecimento daquilo que é bom! Esta é sem dúvida a parte mais difícil de Romanos 7.
A segunda divisão começa em Romanos 7.14 e é introduzida pela seguinte declaração: (1) A lei é espiritual;
(2) Eu sou carnal. Esse Eu tem sido mencionado desde o versículo 7, mas do versículo 14 em diante o Eu tem um sentido diferente. Em Romanos 7.7-14 o Eu representa o
Paulo total antes da regeneração, mas na passagem que começa com o versículo 14 o Eu é usado com três sentidos diferentes. Isso é uma indicação de que chegamos ao estado da regeneração. Naquele que não nasceu de novo só existe um Eu, mas nos que foram regenerados existem três aspectos do Eu: (1) 0 Eu é usado como na divisão anterior, se referindo ao ser total de Paulo; (2) É usado para a nova personalidade de Paulo, o novo homem em Cristo, distinto da natureza corrupta do pecado que ainda se apega a uma
parte do ser de Paulo; (3) O terceiro Eu descreve exatamente aquela natureza corrupta distinta de Paulo como novo homem em Cristo. (1) Eu, o ser total de Paulo;
(2) Eu, o novo homem em Cristo; (3) Eu, a carne, que ainda se apega ao novo homem (Paulo).
Não Mais "na Carne"
Paulo, o novo homem, não está mais na carne, mas "a carne" ainda está "em Paulo." "Eu sou carnal, vendido sob o pecado" (Rm 7.14). O "Eu" aqui é simplesmente aquela
carne, os resíduos do passado; ele não está de modo algum se referindo a si mesmo em Cristo. O contraste nesse versículo é entre a lei e a velha natureza. A lei é espiritual; a velha natureza, a carne, o velho "Eu" é carnal, vendido sob o pecado. É verdade que o homem regenerado algumas vezes pode ser carnal, onde Paulo diz: "Vós sois carnais'
(1 Coríntios 3); mas o carnal ali é diferente do carnal aqui.
A referência é ao seu desenvolvimento ou falta em 1 Coríntios 3; aqui a referência é à natureza, a qualidade.
"Eu sou carnal" se refere não a ele mesmo como um novo homem, mas à carne, a velha parte dele que ainda se apega a ele. Nós fomos "libertados do pecado" (Rm 6.18); não existe carnalidade no novo homem. Também está escrito: "Te livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8.2).
Paulo faz uma declaração com relação à sua atual condição e não à antiga: "a lei é espiritual, mas eu sou carnal"; ele não diz "fui", mas "sou". É assim que ele descreve aquela parte dele que é "carne", em sua natureza o dedicado escravo do pecado, vendido como um escravo no mercado, uma verdadeira criatura do pecado. Isso é a carne! A lei é espiritual, mas eu sou carnal. Eles são diretamente opostos. A carne é inimizade contra Deus, mas a lei é espiritual. Esta é a linguagem, não de um homem ímpio, nem de um cristão carnal, mas a linguagem de um cristão espiritual se referindo, naturalmente, não ao novo homem em Cristo, mas à carne, a outra natureza ainda em existência. O conflito no crente é entre aquilo que já é redimido e aquilo que permanece sem ser redimido, e que, na verdade, não pode ser redimido: a carne.
Quando somos regenerados pelo Espirito Santo, a mudança realizada opera no coração, na vontade e no espírito, mas não traz nenhuma mudança na carne. A carne ainda é a mesma. Romanos declara que existe um conflito contínuo: "Aquilo que eu não quero" (7.15). Existem cinco maneiras em que o pronome "Eu" é usado neste versículo; na verdade três, sendo que dois são repetidos: "Aquilo que Eu (a carne) faço, Eu (o novo homem) não
aprovo; pois aquilo que o Eu (o novo homem) desejo, isso Eu (Paulo como um todo) não faço; mas aquilo que Eu (o novo homem) odeio, isso Eu (a carne) faço". Não podemos dar o mesmo significado para o pronome cada vez que usado; isso é impossível. Manifestamente existe uma dualidade no crente redimido. É um quadro da triste desunião no ser do crente, enquanto ele aguarda, às vezes gemendo, mas sempre se regozijando, pela redenção do
seu corpo, quando esta dualidade deixará de existir.
Novamente no versículo 15 "aquilo que eu faço, não aprovo” - “eu não conheço” (R.V.), provavelmente “eu não sanciono, não aprovo, não reconheço, não admito". Eu, o
Novo Homem, não reconheço de modo nenhum, aquilo que não é meu, porque é contrário ao meu propósito e escolha.
Este é o ponto crucial de tudo. Paulo não está se lamentando como se numa situação sem esperança, e sua vida fosse fútil. Ele está a caminho de Romanos 8.1 e está
salientando a dualidade, resultante, naturalmente, de um triste aleijão, mas sempre com aquele alvo em vista. A carne está lá, e ela bloqueia e aflige seriamente, porém ela
não tem o controle, pois não reconheço aquilo que a carne faz como sendo meu próprio ato, quando minha escolha é contra ela. Por favor, não pense que Paulo está falando de vícios e crimes que sua "carne" estava fazendo; de modo nenhum. Ele era um homem de ideais sublimes, mas "aquilo que a carne é e faz involuntariamente, eu não aprovo." O novo homem não reconheceria isso como seu.
Quando chegamos ao Senhor para salvação, os pecados que confessamos são nossos próprios; mas depois de chegar a Ele, de morrermos para o pecado com Ele, de buscarmos um caminho de santidade, e quando o novo homem não rejeita em todos os sentidos se envolver com a carne e se associa a ela, então a carne pode agir involuntariamente, quando se torna uma questão de negá-la ativamente. Isso é absolutamente essencial. Entre o novo homem e a carne há a separação da Cruz de Cristo. Deus libertou o novo homem. A carne é a carne, e, "em mim, isto é, em minha carne, não habita bem algum". Estas operações "involuntárias" da "carne" se tornam mais claramente reconhecidas pelo "novo homem" na medida em que ele está sendo "renovado em conhecimento segundo a imagem Daquele que o criou" (Col 3.10). Ele não pode "recusar" aquilo que ele não pode discernir, mas enquanto anda na luz (Ef 5.13) de Deus, ele é responsável por "mortificar" os "feitos do corpo" (Rm 8.13) pelo Espírito, continuamente (veja Gl 5.16-26).
"Não Mais Eu"
O versículo 17 é uma conclusão ousada. Visto que este é o ponto, "se então eu faço aquilo que não aprovo ... não sou mais eu quem faço isso (leia isso com a maior simplicidade) mas o pecado que habita em mim”. Não sou mais eu! Paulo, você tem certeza que "o pecado habita" em você? Não existe homem debaixo do céu a respeito do qual tal declaração não seja verdadeira. Paulo distingue claramente o novo homem do pecado residente. Sua vontade total é contra qualquer das ações involuntárias da "carne". Não é ele quem faz isso por sua escolha deliberada.
João diz claramente que aquele que é nascido de Deus não pode pecar. Não sei se existe lugar para esse versículo em sua doutrina ou não, mas ele é bíblico. Ao mesmo
tempo, enquanto você encontra lugar para ele em sua doutrina, você deve achar lugar também para esse: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos". Quando surge um conflito de teorias, é porque uma escola deixa de fora um versículo e a outra escola deixa outro. Para termos uma doutrina bíblica, devemos achar lugar para todos os versículos que tenham algo a dizer sobre o assunto. O "novo homem" não pode fazer
nada além de se deleitar na lei de Deus - se pudesse ele precisaria de salvação e eu não conheço nenhuma salvação para o novo homem em Cristo.
Paulo diz: "tenho prazer na lei de Deus, segundo o homem interior", mas existe o outro lado: "Eu encontro outra lei nos meus membros ... a lei do pecado que está nos meus membros”. Aqui temos duas inclinações: a do homem interior e a do pecado; em outras palavras, a inclinação do corpo, ou, o pecado nos meus membros. O pecado está em toda parte do corpo: em seus membros, em suas faculdades, em seus órgãos; o pecado penetrando todo o mecanismo do seu ser. Por toda parte ele está pronto para despertar apetites e desejos ilegítimos. É muito claro para mim que Paulo não esperava livramento dessa dualidade e
conflito até que fosse revestido com um novo corpo. Toda a dificuldade, ele esclarece, está centralizada no corpo do pecado (isso fica claro pela palavra grega "katargeo" traduzida por "destruir" em Romanos 6.6). O léxico diz que o seu significado é: "deixar sem emprego; tornar estéril, vazio, inútil;" isto é, os "feitos do corpo" são feitos inoperantes por meio do considerar contínuo do fato que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo". Veja Romanos 6.11,12: "Não reine o pecado em vosso corpo mortal" (Conybeare).
Não se esqueça que ele estava se regozijando na esperança também. Não tema estes paradoxos, pois neles temos a verdade plena. Permanecendo na graça e regozijando na esperança da glória de Deus, e ainda assim gemendo em si mesmo, e aguardando ser revestido da sua "casa não feita com mãos". Ele tinha uma vontade redimida, coração e mente, numa certa medida, mas ele queria um corpo redimido. E você não quer? Essa esperança pela consumação era tão exultante que enquanto pensava nela ele irrompeu com um forte "Aleluia"! "Dou graças a Deus por meio de Jesus Cristo nosso Senhor".
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