A BENÇÃO DA VIDA CRUCIFICADA
“Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo… Quanto ao mais ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus”. (2 Coríntios 4:10; Gálatas 6:17)
O pecador justificado não chega a nenhum lugar na vida cristã até que reconheça não apenas as implicações expiatórias da cruz de Cristo, mas os seus não menos significativos aspectos subjetivos. Se isso não se transportar para a nossa vida, como Cristo declarou de modo claro: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”, embora justificados e aceitos por Deus, continuamos gemendo debaixo da escravidão “do mundo, da carne e do diabo”.¹
(Lc 9:23) Este é o caminho que todo regenerado deve trilhar: o caminho estreito da cruz.
Só poderemos experimentar a realidade espiritual da Igreja quando a cruz for o estilo de vida de cada santo. Não há outro caminho pelo qual possamos expressar Cristo que não seja o caminho da cruz… A nossa alma, verdadeiramente anelará por Cristo quando a cruz cumprir o seu papel em nós."²
“Se somos sábios, faremos o que JESUS fez: suportaremos a cruz e desprezaremos a sua vergonha pela alegria que está posta diante de nós. Fazer isto é submeter todo o esquema de nossa vida, para ser destruído e reconstruído no poder de uma vida que não se acabará mais. E veremos que é mais que poesia, mais que doce hinologia e elevado sentimento. A cruz cortará fundo nossas vidas onde fere mais, não poupando nem a nós mesmos nem as nossas reputações cultivadas. Ela nos derrotará e porá fim às nossas vidas egoístas. Só então poderemos elevar-nos em plenitude de vida para estabelecer um padrão de vida totalmente novo, livre e cheio de boas obras.” ³
“Oh, que a Igreja possa se levantar e responder ao chamamento do Calvário. Seu pacto é um pacto de sangue. Ele foi selado pelo sangue do seu Rei. Ele Se dará completamente a ela em nenhuma outra base a não ser a da morte. Ela deve morrer se quiser entrar naquilo que é dela n’Ele. Não pode haver uma união de ambos, Cristo e a Sua Noiva, a não ser que seja pela fusão operada no cadinho flamejante do Calvário.”¹
“Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura. A todos os que vivem de acordo com este princípio, ao verdadeiro Israel de Deus, paz e misericórdia.” (Gálatas 6:15-16)
(¹ F. J. Huegel; ² T. Germanovix; ³ A. W. Tozer)
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