JONATHAN EDWARDS
JONATHAN EDWARDS – Estados Unidos –1758
A primeira geração de imigrantes que chegou da Inglaterra e se estabeleceu no nordeste dos Estados Unidos tinha a idéia de criar uma nação baseada nos princípios bíblicos, que respeitasse a liberdade de religião. Com o passar dos anos, porém, a segunda e a terceira geração já não estavam tão preocupadas em manter os propósitos religiosos de seus pais e se empenhavam mais em ganhar dinheiro e prosperar do que em estabelecer o reino de Deus na América.
Em 1703, nesse contexto de declínio espiritual, nasceu Jonathan Edwards. Já aos sete anos de idade ele participou de um despertamento na igreja que seu pai pastoreava. Isso fez com que o menino acostumasse a orar sozinho cinco vezes por dia. Edwards também se dedicou desde muito cedo ao estudo sistemático das Escrituras e à leitura de bons livros, o que o levou a conhecer a Deus intimamente.
Aos treze anos de idade, ingressou na Universidade de Yale e formou-se aos dezessete com as maiores honras. Estudou mais dois anos e foi consagrado para o ministério com apenas vinte anos de idade.
No início, participou como co-pastor sob a liderança de seu avô, Solomon Stoddard, em uma igreja em Northampton, Massachusetts. Quando Solomon morreu, Edwards assumiu a liderança como o único pastor.
Edwards se casou com Sarah Pierpont e tiveram onze filhos. Um dia, pouco antes do matrimônio, Edwards pegou uma folha de papel e nela escreveu aquilo que mais tarde chamaria de sua "solene dedicação a Deus": "Dediquei-me solenemente a Deus e o fiz por escrito, entregando a mim mesmo e tudo que me pertencia ao Senhor, para não ser mais meu em qualquer sentido, para não me comportar como quem tivesse direito de algo... travando, assim, uma batalha com o mundo, a carne e Satanás até o fim da vida".
Mesmo tendo muitos filhos e cuidando sozinho da igreja, Edwards encontrou tempo para produzir alguns dos mais importantes textos teológicos do mundo. Ele também tinha o hábito de passar treze horas todos os dias estudando e orando. Foi nessa incessante rotina de oração que Jonathan Edwards começou a clamar a Deus em 1730, pedindo por um despertamento que pusesse fim aos padrões morais relaxados de sua época.
Aos treze anos de idade, ingressou na Universidade de Yale e formou-se aos dezessete com as maiores honras. Estudou mais dois anos e foi consagrado para o ministério com apenas vinte anos de idade.
No início, participou como co-pastor sob a liderança de seu avô, Solomon Stoddard, em uma igreja em Northampton, Massachusetts. Quando Solomon morreu, Edwards assumiu a liderança como o único pastor.
Edwards se casou com Sarah Pierpont e tiveram onze filhos. Um dia, pouco antes do matrimônio, Edwards pegou uma folha de papel e nela escreveu aquilo que mais tarde chamaria de sua "solene dedicação a Deus": "Dediquei-me solenemente a Deus e o fiz por escrito, entregando a mim mesmo e tudo que me pertencia ao Senhor, para não ser mais meu em qualquer sentido, para não me comportar como quem tivesse direito de algo... travando, assim, uma batalha com o mundo, a carne e Satanás até o fim da vida".
Mesmo tendo muitos filhos e cuidando sozinho da igreja, Edwards encontrou tempo para produzir alguns dos mais importantes textos teológicos do mundo. Ele também tinha o hábito de passar treze horas todos os dias estudando e orando. Foi nessa incessante rotina de oração que Jonathan Edwards começou a clamar a Deus em 1730, pedindo por um despertamento que pusesse fim aos padrões morais relaxados de sua época.
Suas preces foram ouvidas e veio o Grande Despertamento. Edwards disse: "O Espírito de Deus começou a trabalhar de maneira extraordinária" Milhares vinham à sua congregação buscando a certeza de salvação. Disputas, fofocas e roubos já não mais ocorriam em Northampton, pois praticamente toda a cidade freqüentava a igreja.
O evento que marcou o início desse maravilhoso mover de Deus que rapidamente se espalhou por várias regiões das então treze colônias americanas foi uma série de pregações de Edwards sobre a justificação pela fé. Ele lia os sermões com voz monótona, por isso mesmo não eram nada vibrantes. Entretanto, podiam expor os desígnios do coração da platéia e arrancar reações diversas. As pessoas ficavam desesperadas, gritavam, choravam, caíam ao chão, se contorciam e, principalmente, experimentavam uma grande transformação de vida após o profundo arrependimento que sentiam durante o culto. Milhares foram salvos e outros milhares, até mesmo na Europa, tiveram suas convicções cristãs e sua comunhão com Deus totalmente renovadas.
O evento que marcou o início desse maravilhoso mover de Deus que rapidamente se espalhou por várias regiões das então treze colônias americanas foi uma série de pregações de Edwards sobre a justificação pela fé. Ele lia os sermões com voz monótona, por isso mesmo não eram nada vibrantes. Entretanto, podiam expor os desígnios do coração da platéia e arrancar reações diversas. As pessoas ficavam desesperadas, gritavam, choravam, caíam ao chão, se contorciam e, principalmente, experimentavam uma grande transformação de vida após o profundo arrependimento que sentiam durante o culto. Milhares foram salvos e outros milhares, até mesmo na Europa, tiveram suas convicções cristãs e sua comunhão com Deus totalmente renovadas.
Nessa série de pregações, quando Jonathan Edwards apresentou o famoso sermão Pecadores Perdidos nas Mãos de um Deus Irado, algo sobrenatural aconteceu. O povo entrou para o culto com um ar de petulância e desprezo diante dos cinco pregadores presentes. Edwards, com seus dois metros de altura e magro de tanto jejuar, foi o escolhido para trazer a mensagem de Deus. Apoiando-se com um braço no púlpito e segurando o sermão na outra mão, leu Deuteronômio 32.35, que diz: "No devido tempo, os pés deles escorregarão". Depois de explicar a passagem, ele disse que, a não ser a vontade de Deus, nada podia evitar que, naquele instante, os pecadores fossem tragados pelo inferno. Seguiu dizendo que Deus estava mais irado com alguns dos ouvintes do que com determinados indivíduos que já se encontravam no inferno. Então declarou:
"Aí está o inferno com a boca aberta. Não existe coisa alguma sobre a qual vós vos possais firmar ou segurar. Entre vós e o inferno existe apenas a atmosfera... há, atualmente, nuvens negras da ira de Deus pairando sobre vossa cabeça, predizendo tempestade espantosa, com grandes trovões. Se não existisse a vontade soberana de Deus, a única coisa para evitar o ímpeto do vento até agora, serieis destruídos e vos tornaríeis como palha na eira... o Deus que vos segura na mão, sobre o abismo do inferno – à semelhança de um homem que segura uma aranha ou outro inseto nojento sobre o fogo, durante um momento, para deixá-lo cair – está sendo provocado ao extremo... não me admirarei se alguns de vós, saudáveis e calmamente sentados aí nos bancos, estiverdes no inferno antes do amanhecer..."
O sermão foi interrompido várias vezes por homens gemendo e mulheres gritando, – quase todos ficavam de pé, caíam ao chão ou seguravam nos pilares do templo ou nos bancos, com medo de cair no inferno.
A cidade ficou em estado de choque. Por toda a madrugada e nos dias seguintes, ouvia-se choro e clamor em quase todas as casas. Por isso esse movimento recebeu o nome de Grande Despertamento. Os mesmos despreocupados, petulantes e orgulhosos de horas atrás agora imploravam o favor de Deus desesperadamente. Muitos se levantaram contra Edwards chamando-o de sensacionalista e dizendo que as reações do povo eram puro fanatismo, e não arrependimento. Contudo, Jonathan Edwards se recusou a aceitar que seus sermões é que desencadearam esse intenso avivamento. Ele atribuía tudo ao poder, ao mover e à vontade do Espírito de Deus.
Mesmo no auge de seu ministério, nunca abandonou o hábito da oração constante. Retirava-se para lugares solitários na floresta para buscar comunhão com Deus. Contudo, quando a varíola chegou à região, um conhecido médico foi chamado para inocular as pessoas. O famoso pregador e duas de suas filhas foram vacinados. Edwards foi acometido de febre e suas forças foram se esgotando até que faleceu um mês depois. Quando morreu, um de seus biógrafos registrou: "Em todo o mundo de fala inglesa, Jonathan Edwards era considerado o maior erudito desde os dias do apóstolo Paulo ou de Agostinho".
Ele foi sepultado ao lado dos corpos de sua filha Jerusa e de David Brainerd.
"Aí está o inferno com a boca aberta. Não existe coisa alguma sobre a qual vós vos possais firmar ou segurar. Entre vós e o inferno existe apenas a atmosfera... há, atualmente, nuvens negras da ira de Deus pairando sobre vossa cabeça, predizendo tempestade espantosa, com grandes trovões. Se não existisse a vontade soberana de Deus, a única coisa para evitar o ímpeto do vento até agora, serieis destruídos e vos tornaríeis como palha na eira... o Deus que vos segura na mão, sobre o abismo do inferno – à semelhança de um homem que segura uma aranha ou outro inseto nojento sobre o fogo, durante um momento, para deixá-lo cair – está sendo provocado ao extremo... não me admirarei se alguns de vós, saudáveis e calmamente sentados aí nos bancos, estiverdes no inferno antes do amanhecer..."
O sermão foi interrompido várias vezes por homens gemendo e mulheres gritando, – quase todos ficavam de pé, caíam ao chão ou seguravam nos pilares do templo ou nos bancos, com medo de cair no inferno.
A cidade ficou em estado de choque. Por toda a madrugada e nos dias seguintes, ouvia-se choro e clamor em quase todas as casas. Por isso esse movimento recebeu o nome de Grande Despertamento. Os mesmos despreocupados, petulantes e orgulhosos de horas atrás agora imploravam o favor de Deus desesperadamente. Muitos se levantaram contra Edwards chamando-o de sensacionalista e dizendo que as reações do povo eram puro fanatismo, e não arrependimento. Contudo, Jonathan Edwards se recusou a aceitar que seus sermões é que desencadearam esse intenso avivamento. Ele atribuía tudo ao poder, ao mover e à vontade do Espírito de Deus.
Mesmo no auge de seu ministério, nunca abandonou o hábito da oração constante. Retirava-se para lugares solitários na floresta para buscar comunhão com Deus. Contudo, quando a varíola chegou à região, um conhecido médico foi chamado para inocular as pessoas. O famoso pregador e duas de suas filhas foram vacinados. Edwards foi acometido de febre e suas forças foram se esgotando até que faleceu um mês depois. Quando morreu, um de seus biógrafos registrou: "Em todo o mundo de fala inglesa, Jonathan Edwards era considerado o maior erudito desde os dias do apóstolo Paulo ou de Agostinho".
Ele foi sepultado ao lado dos corpos de sua filha Jerusa e de David Brainerd.
Fonte: https://prjoaoluis.blogspot.com-(biografia de Jonathan Edwards)
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