Mortificação dos feitos do corpo pelo Espírito

 Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?

(Romanos 7:24-25 ARA)


Paulo não está se lamentando como se numa situação sem esperança, e sua

vida fosse fútil. Ele está a caminho de Romanos 8.1 e está salientando a dualidade, resultante, naturalmente, de um triste aleijão, mas sempre com aquele alvo em vista. A carne está lá, e ela bloqueia e aflige seriamente, porém ela não tem o controle, pois não reconheço aquilo que a carne faz como sendo meu próprio ato, quando minha escolha é contra ela. Por favor, não pense que Paulo está falando de vicios e crimes que sua "carne" estava fazendo; de modo nenhum. Ele era um homem de ideais sublimes, mas "aquilo que a carne é e faz involuntariamente, eu não aprovo." O novo homem não reconheceria isso como seu.

Quando chegamos ao Senhor para salvação, os pecados que confessamos são nossos próprios; mas depois de chegar a Ele, de morrermos para o pecado com Ele, de buscarmos um caminho de santidade, e quando o novo homem não rejeita em todos os sentidos se envolver com a carne e se associa a ela, então a carne pode agir involuntariamente, quando se torna uma questão de negá-la ativamente. Isso é absolutamente essencial. Entre o novo homem e a carne há a separação da Cruz de Cristo. Deus libertou o novo homem. A carne é a carne, e, "em mim, isto é, em minha carne, não habita bem algum". Estas operações "involuntárias" da "carne" se tornam mais claramente reconhecidas pelo "novo homem" na medida em que ele está sendo "renovado em conhecimento segundo a imagem Daquele que o criou" (Col 3.10). Ele não pode "recusar" aquilo que ele não pode discernir, mas enquanto anda na luz (Ef 5.13) de Deus, ele é responsável por "mortificar" os "feitos do corpo" (Rm 8.13) pelo Espírito, continuamente (veja Gl 5:16-26)


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