O teste da paciência
“E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera” (Rm 4:19-21).
“Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Tg 1:4).
"Sossega, minha alma: o Senhor está ao teu lado
Suporta pacientemente a cruz de pesar e dor
Deixe Teu Deus prover e ordenar
Em cada mudança, fiel Ele permanecerá
Sossega, minha alma: seu melhor amigo celestial
Por caminhos difíceis, te conduz a um final radiante".
-- Kathrina von Schlegel (1855).
Abraão recebeu a promessa de Isaque e creu.
Ainda assim, ele foi severamente testado em relação à essa maravilhosa promessa. Em primeiro lugar, o teste foi de paciência, quando nada parecia acontecer, apesar de ele ter recebido uma palavra do Senhor. Aquele teste se relacionava ao Deus da ressurreição.
Sim, quando Deus se propõe a estabelecer algo puramente celestial e espiritual nessa terra, Ele sofre dores de parto para minar tudo aquilo que é fruto de nossa natureza dentro de nós.
Em fazendo isso, passamos por diversas provações.
Sim, de fato seremos testados.
Deus nos mostrará que não existe a possibilidade de estabelecermos Seu propósito sobre um fundamento natural, e entraremos em severas complicações sempre que recorrermos a alternativas, substitutos, coisas aparentemente úteis nessa tentativa de realizar o propósito de Deus.
O PRÓPRIO DEUS precisará realizá-lo.
Ele deverá nos conduzir.
Tudo deve vir dEle.
Ele obterá esse povo celestial, espiritual, não temos dúvidas disso.
Não haverá nenhuma outra base para argumentar o contrário, nenhuma outra explicação, tudo será atribuído ao Senhor.
Seja na nossa vida e sobrevivência, seja na obra do Senhor para a qual fomos chamados, assim será.
Tudo será celestial, eterno, impossível, mas fruto do Senhor e a Ele dedicado.
A ênfase é que quando Deus ordena algo, de fato aquilo acontecerá e se tornará algo positivo.
Cada nova incisão da adaga em nosso coração não visa destruição e perda, mas alargamento.
Cada nova pressão da lei nos indicando que não somos capazes de cumpri-la, equivale ao céu dizendo: isso será celestial, obra do próprio Senhor.
O foco é positivo: assim será, e esse é o ponto focal da fé.
T. Austin-Sparks (capítulo 6 do livro “The Pathway of the Heavenly Vision”
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