O caráter e glorificação celestiais da Igreja

 


Esta companhia de crentes especialmente “chamados para fora” (a Igreja) é uma criação celestial de Deus. Essas pessoas abençoadas são um povo celestial, em contraste com Israel e os gentios redimidos no futuro reino de Cristo, os quais formam o povo terreno com um destino terreno no dia vindouro.

As epístolas do Novo Testamento estão repletas de referências que confirmam o caráter e destino celestiais da Igreja.

Os cristãos possuem: • “Vocação” ou chamado celestial (Hb 3:1).


• “Assento” celestial (Ef 2:6).


• “Imagem” celestial (1 Co 15:48-49).


• “Bênçãos” celestiais (Ef 1:3).


• “Casa” celestial (2 Co 5:1).


• “Cidadania” celestial (Fp 3:20).


• “Esperança” celestial (Cl 1:5).


• “Herança” celestial (1 Pe 1:4).


• “Santuário” celestial (Hb 8:1-2; 9:11; 10:19-21).


• “Mente” celestial (Cl 3:1-2).


• “Cidade” celestial (Hb 11:16; 12:22; 13:14).


• “Luta” celestial contra inimigos espirituais (Ef 6:12).


A “esperança” da “vocação” da Igreja (Ef 1:18; Cl 1:23, 27; 3:4) é estar em nossa posição celestial numa condição glorificada, a fim de estarmos capacitados a viver nas alturas dos céus (1 Co 15:48-49; 2 Co 5:1-4; Fp 3:21). As Escrituras mostram o contraste disso, já que a esfera de bênção e herança do Israel redimido são terrenas: “Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz” (Sl 37:11, 22, etc.). Os israelitas não precisarão estar em corpos glorificados para fazerem parte do reino de Cristo na terra.

Bruce Anstey - Teologia do Pacto ou Dispensações


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