O Bom Combate
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2 Tm 4:7)
Um Cristão deve usar seu tempo e energia combatendo o inimigo certo, no reino certo (Ef 6:12). É impossível para um cristão vencer essa luta se estiver envolvido nos “negócios dessa vida” (2 Tm 2:4,5). Se estivermos envolvidos com essa vida natural, não receberemos nosso prêmio, uma vez que não estaremos combatendo de acordo com as regras. A única esfera onde alguém pode se tornar um vencedor é na batalha espiritual, e ela durará toda a nossa vida. Essa batalha tem um inimigo específico, em sua esfera específica.
Batalhar contra o inimigo errado é algo que tem acontecido com muita frequência entre os Cristãos nos dias de hoje, que estão lutando contra inimigos de “carne e sangue”. Eles estão colocando suas coroas em risco.
Por que? A resposta está no antítipo. Quando Moisés comissionou os 12 espias para irem adiante deles até a terra de Canaã, estava bem claro o que deveriam fazer: eles deveriam subir a montanha (Nm 13:17) e aprender o que pudessem da terra e dos habitantes, então, deveriam repassar todas essas informações para o povo. Em outras palavras, eles deveriam aprender tudo o que pudessem sobre a terra, e essa mensagem iria servir de incentivo ao povo, sendo relativa à esperança diante deles: a terra e a herança. Esse conhecimento não iria só prover incentivo pra vencer, mas também iria trazer a informação do “como” isso deveria acontecer.
Isso é central! Deveríamos conhecer essas verdades relativas ao reino! Principalmente, é fundamental que saibamos “como” vamos vencer! Infelizmente, pelo antítipo vemos um problema – muitos daqueles espias não seguiram o mandamento do Senhor (Nm 13:17). Eles não olharam para a terra, nem seguiram para o alto, em direção à montanha (Cristo). Por não obedecer o mandamento, eles não entenderam a verdadeira natureza da batalha espiritual, “como” ela deveria ser combatida, “o que” estava em jogo e tudo mais relativo ao reino – tanto no presente como no futuro. Como já sabemos no antítipo, estes judeus, junto com os que os seguiram, foram desqualificados para a herança – não puderam entrar na terra prometida.
Hoje, um Cristão se envolver nos negócios dessa vida seria o mesmo que dizer que os valentes de Davi (um antítipo dos vencedores), que o serviam durante o seu exílio, tivessem o deixado, voltando para o reino de Saul, se engajando nele e em seus interesses (1 Sm 19:1; 22:1,2). Que o Senhor nos livre, e que possamos aprender de Cristo e do Seu reino, de sorte que possamos ser como Josué e Calebe – que perseveraram em seguir o Senhor, mesmo em circunstâncias adversas – recebendo a herança!
– Arlen Chitwood –
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