A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á". (Mateus 7:7, 8). Grande importância é dada às orações dos santos em 1 Timóteo 2:1-2. Se os cristãos soubessem como suas orações pelos reis e governadores são ouvidas no céu, não se intrometeriam na política deste mundo.
Cada desejo que o Espírito Santo sopra na alma de um crente é uma voz que chega ao ouvido de Deus. É bom para um filho de Deus orar por suas necessidades, mas é ainda mais excelente orar pelos outros. Deus honra o espírito de intercessão.
Estamos muito dispostos a definir um tempo e uma maneira para Deus responder às nossas orações; e quando nossas orações são respondidas, muitas vezes ficamos surpresos e quase desmaiamos. Se desejamos muita comunhão com Deus e com Cristo, não devemos nos surpreender se o Espírito Santo vier sobre nós como um vento cortante, revelando-nos nossa própria corrupção e mal.
Quando isso ocorrer, não devemos dizer: ‘Como podemos suportar isso’? Antes, seja grato pela sábia resposta de Deus à sua oração. Se não desfrutamos do espírito de súplica e ações de graças, comecemos pelo espírito de confissão.
Quando oramos, devemos estar certos de que Deus está nos ouvindo. Se buscamos ajuda, bondade, favor de um amigo, nos anima observar o seu doce olhar atento. Vamos, pela fé, considerar nosso Sacerdote e Salvador invisível, e estabelecer em nossos corações que nossa oração é recebida e a resposta vai chegar no tempo adequado.
Ainda que não possamos obedecer às justas demandas de Deus para louvar e triunfar com o Cristo ressurreto, Ele ouve os gemidos dos Seus filhos incrédulos. Ele curva Seus ouvidos para ouvir seu clamor. Nossa necessidade de Oração é tão frequente quanto os momentos de nosso dia; na medida que crescemos em espiritualidade na mente, nossa necessidade contínua dela será ainda mais percebida.
Para ter poder com Deus na Oração, é demandado um coração não dividido; se vamos chegar confiadamente diante do trono da graça, precisa ser em obediência. Daniel fez da oração e da meditação nas Escrituras a principal ocupação de sua vida; contudo, se considerarmos as circunstâncias nas quais ele foi colocado, veremos que poucos tiveram maiores obstáculos do que ele no caminho da busca de Deus.
Deus concede, como um Pai sábio, benefícios valiosos aos Seus filhos que a Ele suplicam. Quando pedimos por mais comunhão com Deus, devemos estar dispostos a deixar de lado tudo que a impede. Vamos atentar para que nossos caminhos sejam coerentes com nossas palavras, quando nos achegamos ao trono da graça.
É de grande ajuda para nós compreender que nossas orações e nosso serviço devem ser como o grão de trigo caindo na terra. Se buscarmos primeiro a morte e o sepultamento, seremos capazes de prosseguir com paciência; e no devido tempo, seguramente, ceifaremos uma colheita abundante.
Devemos ir a Deus considerando nossos assuntos como se fossem totalmente dEle. Quão grande é nosso favor e poder com Deus! Somos reis e sacerdotes diante dEle – Seus filhos e filhas por meio da adoção e graça. Vamos atentar para não entristecer o Espírito que nos selou para o dia da redenção, assim o Senhor nada nos negará (Jo 15:7).
O mais elevado testemunho de Estevão foi o último. Esse testemunho não ocorreu enquanto ele pregava ou operava milagres, mas quando intercedeu pelos seus inimigos, pois nesse momento ele mais se assemelhou ao Senhor Jesus em paciência, perdão e amor.
Quando alguma pressão específica estiver sobre você, seja como a Rainha Ester, cujo primeiro pedido foi estar na companhia do rei. Em cada prova, “buscai primeiro o reino de Deus e Sua justiça”, e todas as outras coisas serão acrescentadas. Buscar o Senhor primeiro, a remoção da provação evidencia que precisamos da continuidade dela. Amém!!!
Robert Cleaver Chapman (1803-1902)
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