Soberania divina

 *Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba." (Dn 4:37)*

*E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.* (Mc 15:39)

Esses dois versículos mostram algo precioso: o poder de Deus para quebrantar os corações e revelar a verdade sobre quem Ele é — seja a um rei orgulhoso ou a um soldado endurecido.

Nabucodonosor, o rei mais poderoso da sua época, foi humilhado por Deus para aprender que não há trono mais alto que o d’Ele. Foi necessário perder tudo — sanidade, posição, honra — para reconhecer que todas as Suas obras são verdade, e os Seus caminhos são justos. Sua soberba foi vencida pelo juízo e pela graça de Deus, e sua confissão final é um cântico de rendição e adoração.

O centurião romano, por sua vez, viu Jesus morrer — e viu mais do que sangue e sofrimento. Viu verdade, viu amor, viu um rei sem coroa humana, mas com autoridade divina. Ele reconheceu: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus." Diante da cruz, não houve argumento, só a revelação da glória por trás da dor.

Ambos, rei e soldado, tiveram um encontro com a verdade. Ambos foram levados ao arrependimento e à confissão. Isso nos lembra que Deus pode tocar qualquer coração, por mais endurecido ou altivo que esteja. E nós, será que ainda resistimos? Ou já rendemos nossas palavras e atitudes ao Senhorio d’Aquele que é verdade, justiça e amor?

Que hoje sejamos humildes diante do Rei do Céu e possamos também proclamar com reverência e fé: “Verdadeiramente, Jesus é o Filho de Deus!”