UNIÃO COM CRISTO - Parte 1

 


“Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.”
(1 Co 6:17)

Por amor Cristo nos atraiu a si mesmo (Jo 12:32; Os 11:4).
De fato, “uma vez que nossa união com ele se assemelhou à sua morte, assim também nossa ressurreição será semelhante à dele.” (Rm 6:5 NVT) “Qualquer coisa que nós façamos, não é certamente para o nosso próprio proveito, mas porque o amor de Cristo agora nos governa. Visto que cremos que Cristo morreu por todos nós, devemos crer também que já morremos para a velha vida que costumávamos levar.” (2 Co 5:14 NBV)
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura (nova criação); as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Co 5:17) Destarte, *em Cristo, o homem é restaurado judicialmente: não há mais condenação; vitalmente: não há separação; governamentalmente: não há mais alienação.*¹
Há uma união mística entre Cristo e a igreja, o que quer dizer: ‘união íntima, vital e espiritual, por causa do que Ele é, realizou, e de tudo o que Ele nos transmite por intermédio do Seu Santo Espírito em razão dessa abençoada união. “A união mística de Cristo com a igreja é o fundamento da real e genuína comunhão com Deus.”* Fomos batizados em (para dentro de) Cristo (Rm 6:3-11), e assim, recebemos os benefícios da sua morte e ressurreição. “...Aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele...pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito."
(1 Co 6:7; 12:13)
Agora Cristo é a nossa vida (Cl 3:3-4). Esse é o desfrute espiritual de todo nascido de novo pela fé nele. Assim, como resultado dessa bendita união, fomos inseridos na realidade de vida e crescimento, para a comunhão e expressão do Senhor, conforme o Seu propósito soberano. Porque Salvação, vida e edificação destinam-se à glorificação que cumpre o propósito de Deus em relação à criação do Homem, a saber, realeza, sacerdócio e primogenitura (cf. 1 Pe 2:5; Ef 4:13) ''A união da Cabeça com os membros, a habitação de Cristo em nós - em resumo, a união mística - são tratadas por nós com o mais elevado grau de importân­cia, de modo que Cristo, tornando-se nosso, nos faz, juntamente com Ele, participantes dos dons com os quais Ele foi dotado…Cristo não somente se une a nós por meio de um laço indivisível de comunhão, mas também cresce mais e mais em um corpo, conosco, por meio de uma comunhão maravilhosa, até que se torna com­pletamente um conosco".*
“Cristo amou a sua Igreja e a comprou por bom preço. Ele é o Noivo, e um dia voltará para se encontrar com a sua amada noiva. Cristo virá buscar Aquela por quem Ele deu aquilo que lhe era mais precioso: a sua vida. Estariam as nossas vestes de amor, preparadas
para este tão glorioso encontro?”²

(¹C.Morgan; ² T. Germanovix; *J. Calvino)

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