DEUS É TUDO
Ó DEUS CUJA VONTADE A TUDO VENCE,
Não há conforto em coisa alguma à parte de alegrar-me em ti e estar engajado em teu serviço;
Tu és tudo em todos, e o que é prazeroso para mim é aquilo que tu chamas prazeroso, e nada mais.
Tua vontade sobremodo me agrada, seja ela qual for, venha a ser o que for, com respeito a tudo.
Se tu me permitisses decidir por mim mesmo em qualquer circunstância, eu atribuiria a decisão a ti,
pois tu és infinitamente sábio e não podes errar, como eu estaria arriscado a fazer.
Regozijo em pensar que todas as coisas estão ao teu dispor, e me agrada que permaneçam assim.
Quando minha oração se transforma totalmente em louvor, tudo o que eu posso fazer é te adorar e
bendizer.
Que devo dar a ti por todos os teus benefícios?
estou numa encruzilhada, sem saber o que fazer;
Há muito quero retribuir-te, mas nada tenho a oferecer, e posso somente regozijar porque tu é quem
fazes tudo, e com ninguém, no céu ou na terra, divides a tua honra; de mim mesmo nada posso fazer
para glorificar teu nome bendito, senão pela graça alegremente render corpo e alma a ti.
Sei que tu és o autor e o consumador da fé, que a obra completa da redenção é somente tua, que cada
boa obra ou pensamento achados em mim são efeitos do teu poder e graça, que o único motivo para me
fazeres querer e fazer foi o teu querer.
Ó, Deus, é incrível que os homens falem tanto a respeito do poder e da bondade de homens criados,
quando, se tu não nos refreasse a cada instante, seríamos demônios encarnados.
Isto, por amarga experiência, me ensinaste a respeito de mim mesmo.
Tradução: Márcio Santana Sobrinho Extraído de: The Valley of Vision: A Collection of Puritan Prayers & Devotions, editado por Arthur Bennett, p.04.
(Autor Desconhecido)
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