Um rio que eu não podia atravessar
“Mediu ainda outros mil, e era já um rio que eu não podia atravessar, porque as águas tinham crescido, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar” (Ez 47:5).
Quando visitamos uma região à beira-mar, vemos três tipos de pessoas.
O primeiro grupo de pessoas permanece em terra seca, desfrutando um momento muito agradável, construindo castelos na areia, com muita alegria.
Existe outro grupo de pessoas que tira os sapatos, entra no raso e bate os braços. Se por acaso, por um acidente, uma onda os puxar para um ponto com água acima dos calcanhares ou dos joelhos, bem, isso é fundo suficiente – eles logo saem e retornam à terra seca.
Eles não desejam permanecer na água, preferem desfrutar seu tempo no raso.
Existe um terceiro grupo de pessoas que entra na água, nada um pouco, mas logo começa a perceber que vai encarar forças sobre humanas.
À medida que prosseguem, mais esgotadas serão suas forças e sua capacidade de resistência será severamente colocada à prova.
Se nadarem ainda mais fundo, será necessário extrair recursos de uma fonte exterior, pois não conseguirão enfrentar as forças do mar aberto.
Dessa forma, existem muitos Cristãos que permanecerão na terra seca, desfrutando de um momento muito agradável. Eles não desejam que nada interfira em sua vida Cristã feliz e aprazível.
Existem aqueles que entrarão no raso e terão algo mais, mas logo que as coisas começam a se tornar mais difíceis, eles desistem; correndo de volta para a segurança da terra seca. Não desejam sair de sua zona de conforto.
Existe ainda outro grupo de Cristãos que se lançará nas profundezas do Senhor e descobrirá, dessa maneira, recursos muito superiores aos seus “em Cristo”.
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