O Clamor de Um Pecador Convicto

 TU, SANTO E JUSTO SOBERANO,

Em cujas mãos estão minha vida e todos os meus caminhos, 

Livra-me da instabilidade religiosa; fixa-me firme, pois estou irresoluto;

 minhas decisões são fumaça e vapor, e eu não glorifico a ti, nem me comporto de acordo com a tua

 vontade;

Não me cortes antes que eu possa crescer à altura das respostas, 

E minha alma desabrochar em plena flor, pois tu és bom e longânimo, paciente e amável.

Salva-me de mim mesmo, dos artifícios e enganos do pecado, da traição da minha natureza perversa,

 de condenar tua repreensão às minhas ofensas, de uma vida de rebelião contínua contra ti, de

 princípios, visões, e objetivos errados; porque sei que todos os meus pensamentos, afeições,

 desejos e propósitos estão alienados de ti.

Tenho agido como se odiasse a ti, apesar de seres o próprio amor; tenho te tentado ao extremo,

 abusado da tua paciência; tenho vivido impiamente por palavra e ação.

Fosse eu príncipe, há muito tempo teria esmagado um tal rebelde;

Fosse eu pai, há tempos teria rejeitado um tal filho.

Ó, tu, pai do meu espírito, tu, rei da minha vida, livra-me da destruição, conduz-me à tua presença,

 mas fere meu coração para que ele possa ser curado; despedáça-o para que tu mesmo possas fazê-lo

 inteiro.

🌿☘️🌿🌿☘️🌿🌿☘️🌿🌿☘️🌿

Tradução: Márcio Santana Sobrinho

Extraído de: The Valley of Vision:

A Collection of Puritan Prayers & Devotions,

editado por Arthur Bennett, p.38.

(Autor Desconhecido)

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