SUBMISSOS A DEUS
Se o que denominamos amor não nos leva para além de nós mesmos, isso não é verdadeiramente amor. Se a nossa ideia de amor for de que ele é caracterizado pela prudência, sabedoria, sensibilidade, sensatez; e nunca é levado a extremos, perdemos seu verdadeiro significado. Talvez isso descreva afeição e possa evocar um sentimento caloroso, mas não é uma descrição verdadeira e acurada do amor.
Você, alguma vez, já se sentiu impulsionado a fazer algo para Deus, não porque sentisse que seria útil ou que fosse o seu dever; ou ainda que pudesse representar um tipo de vantagem para você, mas simplesmente por causa do seu amor por Ele? Você já notou que pode dar coisas a Deus que são valiosas para Ele? Ou você está apenas sentado com seus devaneios, pensando sobre a grandeza da Sua redenção, enquanto negligencia tudo o mais que poderia estar fazendo para Ele? Não estou me referindo a obras que poderíamos chamar de divinas ou miraculosas, mas comuns, simples ações humanas – coisas que evidenciam diante de Deus que você vive totalmente submisso a Ele. Será que você já conseguiu criar o que Maria de Betânia produziu no coração do Senhor Jesus? “Ela praticou boa ação para comigo.”
Há ocasiões em que parece que Deus nos observa para ver se lhe daremos pequenas demonstrações de submissão, apenas para demonstrar como o nosso amor por Ele é genuíno. Render-se a Deus é mais valioso do que a nossa própria santidade. A preocupação sobre a santidade pessoal nos faz focar em nós mesmos, e nos deixamos envolver por uma terrível ansiedade quanto ao modo de andar, falar e ver as coisas; tomados pelo medo de ofendê-lo. “…antes, o perfeito amor lança fora o medo…” quando nos rendemos a Deus (1 João 4:18).
Deveríamos parar de nos questionar: “Será que sou útil?” e aceitar a verdade de que realmente não temos sido muito úteis para Ele. Contudo, a questão nunca foi sermos de utilidade, mas de sermos valiosos para o próprio Deus. Estando totalmente submisso a Deus, Ele agirá por meio de nós o tempo todo.
Oswald Chambers
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