Riquezas Falsas e Verdadeiras e a Importância do Contentamento - Parte 01
"Seja a vossa vida sem avareza. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" (1 Timóteo 6:9-10; ver também vs.16-18).
Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". (Hebreus 13:5 NVI)
“Tal como encontramos em Efésios 5:5 e Colossenses 3:5 a impureza e a avareza são condenadas juntamente. Todo homem é tentado a buscar conforto e segurança nas cousas materiais, mas o cristão fiel depende do Senhor, dispensando o acúmulo de tesouros na terra.(...) O texto supracitado de 1 Timóteo 6:10, referente a expressão: ‘Desviaram da fé’, indica que originalmente os falsos mestres se identificaram com a igreja e provavelmente estavam na liderança dela. Muitas vezes os falsos mestres fazem todo o empenho para se infiltrar nas posições eclesiásticas chaves. Mas a expressão a seguir: ‘se atormentaram’, demonstra que o deus do materialismo é um deus cruel.”¹
A entrada desse pecado é tão sutil e traiçoeira! Tão capciosos são os raciocínios que podem encobrir esse pecado e revestir-se da aparência de verdadeira virtude que o cristão que se torna próspero necessita vigiar constantemente. Somente pode escapar da cilada o homem que, verdadeiramente, busca primeiro o reino de Deus, que anseia pela mais completa conformidade com seu Mestre, e busca por ele ser ensinado quanto, o quê e como possuir. Somente escapará da armadilha aquele cristão que colocar tudo o que tem à disposição de Jesus não apenas de palavra, mas de fato e de verdade.
"Contentai-vos com as coisas que tendes". Nisso reside a segurança do cristão.
Estude cuidadosamente o ensinamento do Mestre no Sermão do Monte; aprenda a respirar o espírito desse ensinamento a partir do Espírito que em você habita.
Permita que os tesouros no céu - ser rico em Deus e em boas obras, a bênção de viver no amor e vontade de Deus, as riquezas celestiais de um santo caráter e uma vida de boas obras à semelhança de Cristo - encham seu coração, e você terá contentamento em sua porção, seja ela qual for. No contentamento, você encontrará sua salvaguarda contra a inquietação ou amor ao dinheiro.(...)²
"Porque ele tem dito: de maneira alguma te deixarei; nunca te abandonarei". Sim, quando Deus é a porção da alma, ela seguramente poderá ter contentamento com o que possui na terra. É a consciência do favor e proximidade de Deus que eleva a alma acima de tudo o que o mundo pode oferecer. Para viver a verdadeira vida cristã, a vida de fé em meio aos afazeres do dia a dia e das ocupações diárias, necessitamos a presença de Deus como nossa melhor e permanente posse. Nossa vida terrena e nossa vida celestial estão mais intimamente associadas do que pensamos. Demasiado interesse ou apego às coisas terrenas inevitavelmente enfraquecerá nosso apego a Deus. A verdadeira comunhão com Deus leva-nos de imediato à relação correta com as coisas terrenas.¹
“Sem dúvida, os que amam o dinheiro não podem entrar na realidade da vida da igreja. Devemos estar sempre satisfeitos com o que temos para não sermos distraídos da vida da igreja, pelas riquezas [Mamom]. Visto que o Senhor é Aquele que nos ajuda, devemos estar satisfeitos e em paz, para sermos plenamente guardados no desfrute da vida da igreja.”³
“Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos… Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele…” (Provérbios 23:26; 2 Crônicas 16:9ª)
(¹R.Shedd; ²Andrew Murray;³W.Lee)
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