FILHOS, FLECHAS NAS MÃOS DO GUERREIRO

 


Como flechas na mão do guerreiro, assim [são] os filhos da mocidade (Sl 127.4).

Não criamos nossos filhos para nós mesmos. Nós os criamos para Deus. Nós os preparamos para a vida. O Salmo 127 apresenta uma sugestiva figura dos filhos: são flechas nas mãos do guerreiro. Feliz aquele que enche deles a sua aljava. Quando se

pensa numa flecha, três ideias vêm à nossa mente. A primeira é que um guerreiro, antes de usar suas flechas, precisa carregá-las nos ombros. As mães carregam os filhos no ventre e os pais os carregam nos braços. Nossos filhos precisam de cuidado, proteção e amor. Precisamos temperar disciplina com encorajamento; exortação com consolo. A segunda ideia é que um guerreiro carrega suas flechas para lançá-las ao longe. Os pais não criam os

filhos para si mesmos. Eles preparam os filhos para a vida. E, muitas vezes, os pais lançam os filhos para longe, a fim de responderem aos projetos de Deus.

Os nossos filhos não são nossos: são de Deus e devem estar a serviço de Deus. A terceira ideia é que um guerreiro não desperdiça suas flechas. Ele as lança num alvo certo. Também os pais devem preparar os filhos para serem vasos de honra, instrumentos de bênção nas mãos de Deus. Os pais não desperdiçam os filhos. Os filhos devem ser criados com sabedoria para serem bênçãos na família, na igreja e na sociedade.


H. D. Lopes 


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