O fim justificará o caminho

 


“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil... São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula” (Apocalipse 14:1-5).

Algo em que precisamos acreditar e, se necessário, talvez até lutar para acreditar é que o fim justificará o caminho, e que Deus será plenamente justificado pelo caminho no qual Ele nos conduziu. Isso é um tema difícil. Não é fácil acreditar que as experiências da vida e os caminhos cheios de sofrimento, aflição, decepção, tristeza, perplexidade, espanto pelos quais o Senhor conduz as vidas daqueles que se entregam a Ele - coisas que, por vezes, abalam seus próprios fundamentos - podem levá-las a afirmar, no futuro: "Deus não cometeu nenhum erro. Ele sabia o que estava fazendo. Ele fez a coisa certa!"


Diante de tudo o que podemos estar passando, do estado em que nossas vidas se encontram neste momento, talvez seja difícil acreditar que tudo esteja certo, precisamente certo. Mas o fim justificará o caminho, vindicando a maneira de Deus lidar conosco. No final, diremos positivamente: "Deus não cometeu erros!" Nos pequenos caminhos de nossas vidas, quando passamos por provações difíceis, experiências profundas, escuras, e saímos do outro lado entendendo o sentido de tudo, fomos capazes de dizer: "Não teria ficado sem isso por nada. Estou feliz por ter tido essa experiência". Entretanto, enquanto estávamos passando pelas situações, a última coisa que teríamos dito seria isso. O final altera de forma estranha a nossa perspectiva do todo. 


(Extratos do Capítulo 1 do livro "Ascendência Espiritual", de T.Austin-Sparks)


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