Ser semelhante a Cristo é dever e privilégio de cada crente
A Palavra de Deus consolida distintamente esse assunto quando afirma: "Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”.
Pergunto a mim mesma: Oh, você não quer fazer o mesmo? - até que ponto minha semelhança com Cristo é visível em minha conduta durante o dia? A que distância estou daquilo que meu Senhor espera de mim - Sua representante neste mundo pecaminoso?
Se carregar a cruz de Cristo é a missão principal do cristão, será que a carrego com paciência e obediência, com total submissão à vontade dele em tudo? Ou tenho deixado essa cruz de lado o mais que posso, e penso só no que me interessa. Ando em meus próprios caminhos e faço o que me agrada sem nenhuma referência a Ele ou a Seu direito de "reinar sobre mim"?
Há cristãos que pensam ter liberdade para fazer a própria vontade em milhares de coisas. Eles falam muito do que gostam; fazem muito o que gostam; usam suas propriedades e bens da forma que gostam; são seus próprios senhores e nunca sonharam em dizer: Jesus, abandonamos tudo para seguir-te.
Que Deus nos livre do pecado e do erro de pensar que podemos aceitar Cristo como nosso Salvador e praticamente negá-lo como nosso Senhor!
Como o coração amoroso de Cristo deve se entristecer com as ofensas que Ele recebe na casa de Seus amigos!
Ó Senhor, é muito difícil a tarefa que assumi: tentar mostrar a mim mesma, e aos Teus outros filhos, o baixo padrão de piedade prática com o qual estamos satisfeitos!
Sou incapaz de expressar nossas imperfeições, descrever quão enganoso é o nosso coração ou repetir as desculpas de que 'a carne milita contra o Espírito' e busca iludir a alma com uma falsa paz e um contentamento não espiritual. Somente Tua mão pode realizar a obra; somente Teu Espírito gracioso pode convencer-nos de nossos erros e colocar nossos pés no caminho certo.
Oh Senhor, aviva Tua obra em nós! Ajuda-nos a clamar-te poderosamente pela graça de andar bem perto de ti, para que sejamos mais parecidos com Tua imagem bendita!
Sabemos, dentro do coração, o que queres dizer com “as coisas que eu digo". São Teus meigos mandamentos, Teus conselhos carinhosos, Teu jugo suave, Teus ensinamentos ternos; doravante, Mestre amado, que essas sejam a regra de nossa vida e conduta!
O “eu” será deixado de lado, Tua vontade será suprema; o Céu estará mais perto e serás mais amado que a Terra; então, sem questionar, poderemos chamar-te “Senhor" e alegrar-nos na bem-aventurança da união contigo.
“Aquele que diz que permanecer nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 JO 2:6).
Palavras de Susannah, reflexões cristãs sobre o sofrimento. Por Susannah Spurgeon (1832-1903).
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