Fora de Cristo tudo é perda
”Apliquei o coração a esquadrinhar a sabedoria… vi que tudo é vaidade e correr atrás do vento.” (Ec 1:13-14)
A intuição central dessa porção é que Salomão descreve o limite absoluto de tudo o que o homem pode produzir apenas com inteligência, devoção, esforço ou religião, chamando tudo isso de “correr atrás do vento”. Ele está dizendo: “mesmo quando eu dei o meu melhor, quando usei toda a minha sabedoria, ainda assim nada trouxe descanso real ao coração”. E aqui Cristo entra como a resposta que Salomão só podia pressentir, mas não experimentar em plenitude: no Novo Testamento, Paulo revela que qualquer conquista feita fora de Cristo é perda, porque apenas aquilo que nasce da vida dEle, por meio do Espírito, permanece e tem peso eterno (Fp 3:7–8). Ou seja, Eclesiastes ecoa que toda obra humana até mesmo a religiosa, bem-intencionada ou moralmente correta, é vento; mas quando Cristo se torna nossa fonte, nosso centro e nossa motivação, então o que fazemos deixa de ser vazio e passa a carregar substância espiritual, porque vem da revelação e não da capacidade humana.1
(Anônimo)
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