A TRÍADE DA MALDADE!

 A TRÍADE DA MALDADE! (1 João 2.16,17)


Todos os que amam a Deus naturalmente têm a preocupação principal de honrá-lo e de se manter sempre em comunhão com ele, pois desse relacionamento vai depender a nossa felicidade. Precisamos ficar alertas aos perigos e possíveis armadilhas que podem nos derrubar desse propósito. No livro de 1 João 2.16-17, encontramos um alerta vermelho que chamamos de "a tríade da maldade", que acompanha os nossos dias e são chamados de maus: o desejo da carne, o desejo dos olhos e a soberba da vida. Precisamos estar de prontidão e disciplina para nos livrarmos da cilada desses perigos. 


Com respeito ao desejo da carne, o perigo é o de não zelarmos por nossa vida de oração e leitura da Palavra de Deus e nos tornarmos vulneráveis à manifestação daquilo que é chamado de carne em nós: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes” (Gálatas 5.19-21). Somos provocados ou tentados diariamente, em função das circunstâncias e daquilo que o próprio texto diz que é a presença dos dias maus. Não existe maneira de sermos vitoriosos nesse desejo se não ouvirmos o conselho que se segue: “Andai no Espírito e não cumprireis a concupiscência (desejos) da carne” (Gálatas 5.16). Eis um segredo para praticarmos todos os dias!


A segunda parte dessa tríade é o desejo dos olhos, a atração visual, que vem de fora. Elas invadem o coração e trazem a destruição. As áreas geralmente estão ligadas à imoralidade ou ao espírito de Mamom (dinheiro), diante das coisas que são ofertadas, principalmente pela ação do marketing industrial e há o perigo do acúmulo de bens na terra, onde a traça e a ferrugem consomem (Mateus 6.19). 


Na moralidade, o perigo está ligado ao pecado na área sexual (prostituição, pedofilia, pornografia e adultério). Aqui, mais do que nunca, a disciplina está em evidência, isto é, as posturas que devemos tomar, à semelhança do conselho em Jó 31.1: “Fiz aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?”. Quando fracassarmos e formos dominados por esse desejo destruidor dos olhos, devemos lembrar do colírio celestial, cuja fórmula contém o composto da graça e do perdão, para aquele que arrependido quer aplicar. 


Refletindo sobre o assunto, lembrei-me de um colírio que utilizo diariamente para controlar a pressão ocular e, consequentemente, manter a estabilidade da minha visão. Sei que meu oftalmologista, o Dr. Júlio Picetti, acompanha a leitura dessas reflexões e está ciente do que aconteceu. Por negligência, deixei de usá-lo por um período, resultando em danos irreversíveis às células oculares e afetando negativamente minha visão atualmente. Por não ter sido disciplinado, precisei retomar o uso do colírio para restaurar o que ainda não havia sido afetado. Há pessoas que precisam tomar decisões radicais nesse sentido, assim como ouvi falar de alguém que teve que remover o computador de sua casa devido ao vício em pornografia que estava presente em sua vida.


Quem não tem conseguido precisará, arrependido, usar esse colírio celestial e recuperar a visão saudável. E por último, a soberba da vida — é um inimigo que pode nos levar a pensar que somos alguma coisa ou que o melhor do mundo está reservado para nós. A ideia do texto de 1 João 2.16,17 é buscar ostentação e fazer de tudo para que o próximo veja. Sem Deus, somos insignificantes e não possuímos nada, a menos que ele nos capacite para o trabalho. Portanto, é fundamental nunca abandonarmos o espírito de humildade e serviço tanto perante Deus quanto em relação às pessoas. Que Deus nos livre dessa terrível tríade do mal!

                                                    

Oração: Senhor Deus, diante do desejo da carne, do desejo dos olhos e da soberba da vida, rogo para que jamais eu venha a desonrar o teu nome, mas que sempre o honre com um testemunho íntegro.


(Marcos Stier Calixto - Devocionais Avivamento)


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