NÃO LAVE AS MÃOS, ASSUMA!

 *NÃO LAVE AS MÃOS, ASSUMA!* 

Estamos vivendo uma época em que mais do que nunca precisamos assumir o que cremos, viver e testemunhar o que pregamos e falamos. Pregamos que a verdade é que deve prevalecer e relativamos a aplicação dela de acordo com nossos interesses. Proclamamos que a beleza da comunhão entre as pessoas é aquilo que mais agrada a Jesus, porém separamos pessoas que não queremos no nosso convívio. Agradecemos a Deus pela riqueza, mas fazemos da mesma o centro da nossa própria vida. Acreditamos que Cristo é o Salvador e que todos precisam reconhecê-lo, mas evitamos anunciar porque ficamos com vergonha ou achamos que não devemos nos expor. 

As pessoas às vezes ligam pedindo ajuda, mas deixamos para depois enquanto elas pedem socorro. É hora de não “lavarmos as mãos”, como um dia fez Pilatos, e assumirmos um compromisso sério, ousado, produtivo e abençoador na vida das pessoas.

A simbologia de “lavar as mãos” é a de tentar tirar a responsabilidade que está em nossas mãos. Encontramos nos evangelhos o registro de Cristo sendo Julgado diante de Pilatos e ele várias vezes de forma literal, que traz um ensino espiritual para nós, “lavou as suas mãos”.

Primeiro lançando a culpa na acusação dos judeus a respeito de Jesus (Mateus 27.13). Depois lança a responsabilidade de sua decisão sobre o povo e não sobre sua autoridade (versos 17,18,21,14,26). Por fim foi insensível ao alerta da sua esposa sobre quem era Jesus (v.19).

Confesso a você que às vezes passo por situações em que me sinto incapaz de poder ajudar, estender as mãos e isso me entristece. Mas, da mesma forma que tomo consciência procuro me refazer debaixo da misericórdia de Deus pedindo que eu acredite no seu poder e sabedoria através da minha vida. Pois não adianta “lavarmos as mãos” se Deus quer que sejamos usados para abençoar as vidas, principalmente daqueles que pedem por socorro.

Volte se for necessário, mas não deixe de assumir as responsabilidades que o Senhor tem colocado diante de você como um mensageiro que carrega uma mensagem viva, como um instrumento de unção que ao tocar, o poder do milagre se manifesta em nome de Jesus.

Eu tive situações que deixei de falar na primeira oportunidade, mas não deixei passar a oportunidade seguinte. Já houve situações que precisei voltar e foi uma bênção. 

Não tenhamos essa atitude de “lavar as mãos”, sendo indiferente ou omisso, mas sejamos cada vez mais ousados, intrépidos, ungidos e instrumentos nas mãos do Todo-Poderoso.

Eu já fiz minha reflexão e voltei atrás para ajudar alguém pela graça sobre a vida da pessoa. Será que você precisa fazer o mesmo? Que tal você abrir seu WhatsApp e escrever uma mensagem que Deus tem colocado no seu coração para abençoar alguém que você está lembrando exatamente neste momento?

As consequências do “lavar as mãos” de Pilatos foi levar Jesus à cruz. Que não sejamos responsáveis por vidas que precisam ser levantadas e livres, as quais nos esquivamos de ajudar e abençoar. Pilatos não quis ouvir a esposa, espero que você não deixe de levar em consideração o alerta da devocional de hoje.

 *Oração* : Deus amado, não permita que eu “lave as mãos”, abandonando minhas responsabilidades ou transferindo para outros, mas permite-me ser usado por ti, para abençoar dando livramento em nome de Jesus.

(Devocionais de Avivamento - Marcos Stier Calixto)