Jesus, o Mediador do Seu povo
Como Mediador de Seu povo, Jesus o guarda em perfeita segurança de dia e de noite. Ninguém, ninguém pode arrancar alguém de Seu povo de Suas mãos; Ele se responsabiliza pela completa salvação deles. Morrer pelos pecados deles e ressuscitar por causa de sua justificação, mas não prover-lhes a segurança enquanto jornadeiam num mundo de pecado e tentação – deixá-los por conta própria como presa desprotegida das corrupções do próprio coração, das maquinações de Satanás e do embaraço do poder do mundo – teria sido apenas uma salvação parcial de Seu povo. Sofrendo a oposição de um triplo inimigo – Satanás e o mundo, aliados a seu próprio coração imperfeitamente renovado e santificado, esse inimigo traidor que mora dentro do acampamento, sempre pronto a desencaminhar a alma diante dos inimigos –, como poderia um pobre e fraco filho de Deus resistir e lutar contra essa poderosa falange? Mas Cristo, que foi poderoso para salvar, também é poderoso para guardar. Nele foram feitas provisões para todas as provações, todas as circunstâncias complicadas e perigosas em que o crente possa se encontrar. A graça é suprida para sujeitar toda corrupção inata; uma armadura é providenciada para cada assalto do inimigo; sabedoria, força, consolação, compaixão, bondade: tudo, tudo de que um pobre pecador crente possivelmente possa precisar está ricamente armazenado em Jesus, o Cabeça da aliança de toda a plenitude de Deus para Seu povo.”¹
“Cristo será responsivo a todos aqueles que Lhe foram dados, no último dia, e portanto não precisamos duvidar de que Ele certamente empregará todos os poderes de Sua divindade para assegurar e salvar todos pelos quais for responsável. A responsabilidade e o cuidado de Cristo pelos que Lhe foram dados se estendem até o dia da ressurreição, pois Ele não os perderá, mas reuni-los-á novamente e levá-los-á para a glória a fim de serem uma prova de Sua fidelidade; pois disse: “Nada perderei, mas ressuscitarei novamente no último dia”.²
(¹Otávio Winslow; ²Thomas Brooks)
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