Hebreus - Uma Nota Introdutória

 

Análise 

Embora Deus tenha falado aos pais pelos profetas, agora Ele falara pelo Seu Filho. O prólogo afirma o caráter distintivo do Filho. Ele está antes da história, na história, acima da história, é o alvo da história, e o agente que produz a purificação dos pecados dos homens cometidos na história. Ele compartilha da essência da divindade (talvez o autor tinha em mente a natureza divina) e irradia a glória da divindade. Ele é a suprema revelação de Deus (1.1-3). A passagem seguinte (1.4-14) toma clara a preeminência de Cristo. Ele é superior aos anjos. Eles ajudam àqueles que serão herdeiros da salvação. Cristo em virtude de Quem Ele é, nomeado por Deus, e em virtude do que fizera, está numa posição muito superior à deles. Quão trágico é ser indiferente para com a grande salvação que Ele proclamou. Ele realizará a promessa de que todas as coisas estarão em harmoniosa sujeição, aos homens. Ele pode fazer isso porque é completamente homem e providenciou expiação pelos pecados dos homens. Ele é superior a Moisés. Moisés era um servo entre o povo de Deus. Cristo é Filho sobre o povo de Deus. Quão trágico é deixar de confiar nele! A incredulidade impediu a uma geração inteira de entrar na terra de Canaã. O autor adverte os crentes para que não caiam na incredulidade. A fé é salientada, tanto quanto o zelo, para entrar no eterno descanso de Deus. O evangelho de Deus e o próprio Deus sondam os homens. O sacerdócio de Cristo também é desenvolvido por meio de comparação (4.14— 10.18). Qualificações, condições e experiências do sacerdócio araônico são alistadas em comparação com Cristo como um sacerdote. Antes de continuar desenvolvendo esse tema, o escritor adverte os seus leitores sobre sua falta de preparação para um ensinamento avançado. Somente uma diligência zelosa pelas coisas de Deus é que os tirará da imaturidade. Cristo como um sacerdote, semelhante a Melquisedeque, é superior ao sacerdócio levítico porque Sua vida é indestrutível. Ele é ao mesmo tempo o sacerdote e a oferta sacrificial; Seu sacerdócio é eterno. Seu santuário está no céu e Seu sangue estabelece a validade do Novo Testamento, que é igualmente um pacto eterno. A perseverança dos crentes se origina da comunhão com Deus, atividade em favor de Deus, fé em Deus, e consciência do que nos aguarda no futuro (10.19— 12.29). A cruz como o altar cristão, e a ressurreição do grande pastor, são a base da ação de Deus. Esses acontecimentos redentores e históricos impelem o crente à ação (13.1-25).

Russell Shedd

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