A Disciplina do Pai Celestial
O Pai celestial nos disciplina para “nosso aproveitamento” e para que sejamos “participantes da Sua santidade” (Hb 12:10).
‘Essa necessidade só existe porque algumas coisas prosperam apenas em momentos de dificuldade’.
As medidas de Deus para nos ajudar devem algumas vezes ser onerosas ou até mesmo severas.
É verdade o que dizem que ‘pequenas provas nos deixam fora de nós mesmos, mas grandes provações nos trazem de volta para nós mesmos’. Foi aí que o filho pródigo “caiu em si” e disse, “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai”. Isso foi gerado pela fome que ele passou (Lc 15:14-18).
Em todos os momentos de “visitação”, Deus está se esforçando para nos “atrair”.
Ele está nos vendo e está se esforçando para persuadir os Seus fugitivos a retornar para casa, voltar para a casa de seu Pai. Nesse sentido até mesmo os desapontamentos da vida são intencionados para despertar-nos de todas as ilusões que o pecado pode ter nos conduzido.
Uma ilusão comum, por exemplo, é a ideia de que somos muito importantes e que as coisas terrenas da nossa vida são os verdadeiros valores, aquilo que realmente importa.
Os sofrimentos desse mundo são as mãos de Deus, realizando Seu plano para redenção do homem.
O próprio fato de que a terra não pode conceder aquilo que o homem busca e deseja, o livra de suas falsas expectativas e desperta anseios pelo Paraíso perdido.
Assim, os desapontamentos nessa terra ajudam a tornar o homem livre para ansiar pelo celestial, para que finalmente possa confessar: “Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura” (Is 38:17).
Os obstáculos em nossa corrida são planejados por Deus com um propósito cheio de amor para o desenvolvimento de nosso interior, para fortalecer nossos músculos espirituais, e nos dar oportunidade para vitória, nos ajudando a ser transformados em caráter e conduta, para uma semelhança prática com a natureza santa de nosso Alvo Eterno.
Erich Sauer
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