A mesa do Senhor

 

Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. 

(1 Co 11:23-26)

 Andrew Murray escreveu extensivamente sobre a importância da Ceia do Senhor e da comunhão com Cristo, incluindo alguns ensinamentos sobre a “mesa do Senhor”. Ele ressaltava que participar da mesa não é apenas um ritual, mas um ato profundo de comunhão e lembrança do sacrifício de Jesus, um convite para renovar nossa vida espiritual e fortalecer nossa união com Ele e com os irmãos.

Para Andrew Murray, a mesa do Senhor nos chama a refletir sobre o amor e o sacrifício de Cristo, que entregou Seu corpo e derramou Seu sangue por nossa salvação. Participar dela, segundo ele, é uma oportunidade de confessar nossa fé, reafirmar nossa dependência de Cristo e nosso compromisso com uma vida de santidade. Murray encorajava os cristãos a se aproximarem com um coração puro, com humildade e gratidão, lembrando que, ao compartilhar o pão e o cálice, testemunhamos a obra redentora de Cristo e a unidade da igreja.

Ele também enfatizava a importância de buscar uma preparação espiritual antes de participar da Ceia, através de arrependimento, perdão e renovação da fé. Para Murray, a mesa do Senhor é um ato de comunhão espiritual que nos capacita a viver em maior obediência e serviço, deixando-nos ser nutridos e transformados pela graça de Cristo.

Esse entendimento faz com que a Ceia seja um momento de grande reverência e também de alegria, pois nela reafirmamos a esperança da vinda do Senhor e a promessa de que um dia estaremos com Ele em plena comunhão eterna.