O Ciúme de Deus - Parte 2

 


“Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tiago 4:5)


Há várias passagens na Bíblia onde Deus se apresenta como um Marido zeloso da sua esposa, especialmente nos profetas essa figura aparece muito. Ou seja, a nação de Israel era a esposa de Deus, e toda vez que os israelitas começavam a adorar deuses estranhos Deus se apresentava como zeloso, ciumento, como um marido que vê a sua esposa namorar outros homens.

Então porque nós somos de Deus, temos uma aliança com Deus, somos o povo de Deus, então pode-se dizer que na linguagem bíblica há referências a Deus como tendo zelo e ciúme de nós, e essa linguagem é usada para despertar em nós vergonha, e culpa e arrependimento. Toda vez que nós levantamos ídolos em nossos corações e amamos, e damos mais atenção a qualquer outra coisa do que ao nosso Deus na pessoa do Senhor Jesus Cristo, nós estamos pecando contra Ele, nós estamos sendo adúlteros, nós estamos quebrando a aliança - aliás esse termo adúltero é usado por Tiago no capítulo 4 da sua carta quando ele repreende os cristãos dizendo: “adúlteros e adúlteras não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?”

Então essa é a linguagem que a Bíblia usa com relação aos sentimentos de Deus quando os seus filhos amam o mundo ou outros deuses, e ídolos e se afastam dele. Deus zela por nós, Ele tem santo ciúme de nós. Esse ciúme aqui não é o ciúme humano - não é, que é sempre carregado de emoções negativas e de intenções pecaminosas -, mas é um santo zelo de Deus por aquele povo que Ele resgatou com o sangue precioso do seu Filho.

(Augustus Nicodemus Lopes)


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