O Poder Protetor de Deus

 


"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória" (Judas 1:24).


É um fato penoso que alguns cristãos possam crer no poder salvador de Deus, mas não em Seu poder protetor. Não compreendem que Aquele que é o Doador da graça, é também Aquele que nos guarda em Sua graça. Vejamos nas Escrituras como nós, que fomos salvos por Deus, podemos ser guardados por Ele.

Em Josué 14:11 Calebe diz: "Estou forte ainda hoje como no dia que Moisés me enviou qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar."

"Assim, para sair a ele como para voltar" refere-se à vida cotidiana; "para o combate" refere-se à vida sob circunstâncias especiais. Como foi a força de Calebe no dia que Moisés o enviou para espiar a terra da promessa, assim era no dia em que ele proferiu essas palavras. Ele era capaz de lutar contra as exigências da vida diária e também contra as exigências da vida sob condições de especial tensão. Embora já houvessem decorrido quarenta anos, ele estava tão forte como em sua juventude. Aqui vemos o poder protetor de Deus. Há somente uma explicação para isso: ele foi guardado por Deus. Somos totalmente incapazes de guardar-nos na graça de Deus. Não há qualquer garantia de que, mesmo cinco anos após termos sido salvos, seremos achados com a mesma medida de fé que possuíamos no início da nossa vida cristã. Não podemos, pelos nossos próprios esforços, permanecer na graça de Deus. Só Ele pode preservar-nos em Sua graça.¹

Assim olhemos para a fonte e o objeto da nossa fé.

“O verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade… Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.”(Jo 1:14,16); Ele é o Objeto, o Autor e o Consumador da fé (ver Hb 12:2).

“Por conseguinte, a fé confiante consiste em dirigir a atenção do coração para Jesus. É elevar a mente à "contemplação do Cordeiro de Deus", e permanecer nessa contemplação pelo resto da vida. A princípio isso pode parecer difícil, mas torna-se mais fácil à medida que continuarmos a olhar firmemente para sua maravilhosa pessoa, calmamente e sem qualquer pressão. Pode haver divagações, mas uma vez que o coração lhe foi entregue, sempre que acontecer de nos afastarmos dele, voltaremos novamente e repousaremos nele, como um pássaro migrador de volta ao seu rincão predileto.

Gostaria de ressaltar (...) esse grande ato da vontade que firma o propósito do coração de contemplar para sempre o Senhor Jesus."²


( ¹ Watchman Nee; ² A. W. Tozer) 


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